Depois de 10 anos – e um bilhão de reais – o Rijks Museum reabre suas portas em Amsterdã. Ele conta com mais 8.000 peças contando 800 anos de história da arte.
A visita ao Rijksmuseum é obrigatória para quem decide conhecer Amsterdam. Parte pelo grande acervo de obras que contam toda a história da era de ouro holandesa, parte por grandes pinturas de artistas de renome como Rembrandt, Vermeer e Frans Hals.
O acervo é distribuído por quatro andares divididos em períodos. O andar térreo possui obras de 1100 a 1600. No primeiro andar é possível encontrar peças do período de 1800 a 1900, seguido pelo segundo andar que abrange os anos entre 1650 a 1700. O terceiro andar representa a fase mais contemporânea das obras entre 1900 a 1950.
É lá onde ficam famosas obras, como o autorretrato de Van Gogh, “O Retrato de um jovem casal” de Frans Hals, “A leiteira” de Vermeer e a “A ronda noturna” de Rembrandt – que inclusive possui um corredor do museu exclusivo para suas obras.
Alguns dos responsáveis pelo investimento são, além do Ministério da Educação, Ciência e Cultura da Holanda, as empresas Philips, ING, BankGIro LoterIj e KPN. Algumas novas obras foram adquiridas, como o legendário Mondrian, vestido datado de 1965 desenhado pelo estilista Frances Yves Saint Laurent, inspirado no pintor holandês e modernista Piet Mondrian.
O MONDRIAN DE YVES SAINT LAURENT
O Vestido Mondrian é um marco no mundo da moda. Foram uma série de seis vestidos de jérsei tubinho inspirados nos trabalhos do pintor holandês Piet Mondrian, criados em 1965 por Yves Saint Laurent.
O sucesso foi absoluto e se tornou um dos vestidos mais famosos da história da moda e do mundo. A influência de linhas verticais e horizontais, as cores primárias de Mondrian se expandiu por todas as artes, foi muito importante na decoração, inspirou também todo tipo de suvenir. É importante lembrar que esse vestido marcou uma nova era, onde as artes plásticas e seus pintores famosos passam a inspirar a moda e a moda passa a ser vista também com uma forma de arte.